terça-feira, 17 de outubro de 2006

Gabi

É amiga, com o passar do tempo a gente vai se percebendo mesmo. Ou pelo menos tentamos. As coisas que nos davam prazer passam a dar tédio. Tanta preguiça. Não há motivação. Não há recompensa. Às vezes a companhia da solidão numa mesa de bar é mais agradável do que uma companhia carnal. Mais uma dose por favor. Me empresta teu isqueiro? A insatisfação permanece, te compreendo. Nos entregamos de corpo e alma. Nos rasgam, nos deixam dilaceradas e ainda assim insistimos nessa coisa que chamam amor. Deixamos que esse tal de amor se torne condição e não exceção, complemento. Ficar sozinha é um teste no qual fui reprovada. O que sinto confunde meu pensamento.
Saio.
Volto.
Você me pergunta onde a vida dói tanto. Eu te devolvo a pergunta. Onde dói tanto? Não bastaria apenas um colo, um carinho, uma promessa de solução? Não, eu sei que não. Porque sempre vamos querer mais. Sempre vamos encontrar outra dor pra doer. Lástimas e lágrimas que vão sempre morrer deixando a boca suavemente salgada.
Nosso desespero. Nosso cansaço.
Vamos embora.

4 comentários:

Anônimo disse...

e de cada lágrima salgada na boca, um suave doce de aprendizado.
Passando para conhecer seu espaço, adorei, espero tua visita.
beijos.

Anônimo disse...

olá famosa Alice!
vim conhecer teu espaço!
adorei!
boa quarta!
beijos

Uma mulher disse...

Oi amiga, obrigada pelo texto,e podia colocar meu nome tbm,é amiga, algumas coisas são incompreensíveis,e outras já começo a entender!Um beijo com carinho,te adoro demais.
Sobre o "vamos embora" eu queria mesmo,queria mudar td.

Uma mulher disse...

Oi amiga, obrigada pelo texto,e podia colocar meu nome tbm,é amiga, algumas coisas são incompreensíveis,e outras já começo a entender!Um beijo com carinho,te adoro demais.
Sobre o "vamos embora" eu queria mesmo,queria mudar td.