quinta-feira, 22 de maio de 2008

Fragile

I tried to use a piece of paper instead of knives. For a while it worked but it ain't doing what it should anymore. That's what happens when you blame yourself for all the sins in the world. I am the most dreadful generalization of discomfort... I'm the one who was left alone singing over the bones on the way, the poetry of all that is dead.
When you figure out there's no dream to chase after you fall apart. It doesn't mean you're not able to dream again though. I'm not as strong as you think. I'm not as smart as I say and it means sometimes I can't read between the lines. Sometimes your metaphors just don't make any sense. Or perhaps I'm too blind to see the written words and keep expecting the spoken ones.
A couple of nights ago I cried 'til feel sorry for myself 'cause I thought you weren't there. I don't know what 'being there' means to you. And I don't wanna think about what it means to me. I'm afraid to think what it means for me.
Take these matches and light your cigarettes. It's the only thing left.We're messed up for different reasons and I lost the capacity to talk but not the capacity to care and feel. I know our hearts haven't turned to stones. But I still don't know where your life hurts. Hope you can tell me...
"Some things I'll never know
And I had to let them go
Some things I'll never know
And I had to let them go
I'm sitting all alone feeling empty..."

domingo, 9 de março de 2008

Devaneios quase doentios...

A fumaça do meu cigarro se mistura com a fumaça que sai da minha respiração seca e ofegante enquanto olho incrédula estagnada pra esse céu sem estrelas cheio de nuvens densas carregadas que me deixam cada vez com mais vontade de sair correndo e pegar o próximo avião pra casa e me sentir confortavelmente perdida de novo mas com a sensação de que estou no lugar mais ou menos certo e que a hora certa vai chegar e eu não vou mais precisar perder noites de sono contar os dias no calendário minutos no relogio porque não vou mais precisar procurar o que todo mundo procura porque eu vou simplesmente sentir que já está dentro de mim intrínseco mágico intenso pulsante não mais dolorido. Feliz.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Falando sozinha...

Não te dizer tudo o que penso. Não te dizer que, na verdade, acho que você procura em outros beijos, outros corpos, outros toques, algo parecido comigo. Não te dizer o quanto você é insegura. Não te dizer que ter medo de ceder às tentativas (iguais as minhas) de conquista de outra pessoa, é mais infantil do que dizer que sente saudade ou o que você chama de arroubos sentimentais. Não te dizer que, tudo que você diz procurar, eu te ofereci... e você, da forma mais desaforada, cruel e insensível desprezou. Não te dizer que você tem medo de ser amada. Não te dizer que isso poderia ser uma possibilidade pra mim. Não te dizer que você me magoou demais. Não te dizer que você não consegue sentir orgulho das minhas conquistas porque, talvez, você não dê conta de admitir que eu pude mudar e você continua a mesma. Não te dizer que às vezes (ou sempre?) eu penso que você se satisfaz me tendo em suas mãos. Não te dizer que me sinto cada vez mais fraca, fraca, fraca. Não te dizer que não sei mais se consigo. Não te dizer nada disso talvez signifique que eu não queira.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

É agora...

Eu, que sempre fui criticada por pensar, me preocupar, às vezes até planejar o futuro, comecei a pensar em finitude e coisas do tipo. O amanhã está muito fora do meu alcance pra perder tantas horas, tantas noites de sono, pensando, pensando, pensando. Não sei sequer se estarei viva daqui há algumas horas. Então, como ouso a pensar na minha volta ao Brasil em junho? Como ouso a pensar em ter alguma coisa concreta e verdadeira com a Amanda? Como ouso em acreditar? Isso não pode estar certo.
E não me permito mais isso. Não me deixo mais levar por conversa mole, por desculpas esfarrapadas, por palavras disfarçadamente doces. Não me permito mais a sempre ceder briga após briga, ofensa após ofensa, humilhação após humilhação.
E eu podia, como de costume, dizer que isso tudo está doendo demais. Mas não. Porque me disseram que sentir dor e saudade é coisa de adolescente de 12 anos. Eu acreditei. Não sinto nada disso.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Não mais...

"Não vou morrer nem sequer me abalar
Nem sorrir nem ao menos vou chorar
Quando você não mais, não mais...
Não vou morrer, nem sequer me abalar
Nem sorrir, nem ao menos vou chorar
Mas acredite, meu coração ainda sabe fingir..."