quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Alice diz (22:36):
Ela falou: começa a racionalizar as coisas... e entra no mesmo ritmo do mundo... pras coisas ficarem harmônicas
Alice diz (22:36):
E desligamos
M. diz (22:36):
Ela também não lida bem com isso pelo jeito...
Alice diz (22:38):
Racionalizar significou: deixa de ser toda sentimento... deixa de gostar... deixa pra lá???
M. diz (22:39):
Ela quis dizer: Lide com isso racionalmente, senão o mundo te engole (Kant)
Alice diz (22:40):
Lidar racionalmente implica em largar toda a sentimentalidade (esqueci a palavra q queria usar.. rs)
M. diz (22:41):
basicamente é isso sim.
Alice diz (22:41):
Logo, implica em deixar o que eu sinto pra lá
M. diz (22:42):
Não sei se todas as coisas que vc sente, mas este episódio em especial.
M. diz (22:44):
É a maneira como as pessoas racionais lidam com essas coisas, eu bem entendo.
Alice diz (22:44):
I give up!
D. (Ocupadíssima!!) diz (22:45):
Quero que as pessoas racionais se fodam.
M. diz (22:45):
É a maneira dela te dizer Alice, que te perdoa...
D. (Ocupadíssima!!) diz (22:45):
Não servem pra mim.
M. diz (22:45):
Obrigada Dani, até porque é assim que eu lido com as coisas, mas tudo bem...
D. (Ocupadíssima!!) diz (22:46):
Não acho que você lide com as coisas assim não.
Alice diz (22:47):
E agora? O que eu faço?
Alice diz (22:47):
Ligo amanhã? Continuo mandando mensagens bonitinhas? Convido pra passar o fim de semana comigo? Jogo tudo pro alto? Tomo um porre (brincando)?
M. diz (22:48):
Lide de maneira carinhosa Alice. Ela é racional, vc não precisa necessariamente ser.
D. (Ocupadíssima!!) diz (22:49):
É, não seja. Nada pior!
Pra terminar meus delírios da madrugada - porque o assunto rende até agora - D. solta a frase do dia: Duro quando ser passional e intensa deixa de ser qualidade, né?! Sofro com isso e vejo que você também.

domingo, 26 de agosto de 2007

Aquela saudadezinha que chega sorrateira e se aloja e deixa o peito numa espécie de conforto palpitante. E essa saudade, que tento inutilmente subestimar com um sufixo no diminutivo, vai ter tornando cada dia mais inexprimível e inextirpável. Doer, não dói, mas dá aquela sensação aterrorizante de não saber até onde pode ir. Até porque, eu só sei depois que já fui. Um medo que chega leve, manso. Um medo natural e até saudável. Instinto de auto-preservação talvez. Mas não quero mais sentí-lo. Quero mesmo é abrir todas minhas portas e encontrar portas abertas pra mim. Quero mesmo é entrar. Sem bater.