domingo, 26 de agosto de 2007

Aquela saudadezinha que chega sorrateira e se aloja e deixa o peito numa espécie de conforto palpitante. E essa saudade, que tento inutilmente subestimar com um sufixo no diminutivo, vai ter tornando cada dia mais inexprimível e inextirpável. Doer, não dói, mas dá aquela sensação aterrorizante de não saber até onde pode ir. Até porque, eu só sei depois que já fui. Um medo que chega leve, manso. Um medo natural e até saudável. Instinto de auto-preservação talvez. Mas não quero mais sentí-lo. Quero mesmo é abrir todas minhas portas e encontrar portas abertas pra mim. Quero mesmo é entrar. Sem bater.

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